Carminha, atleta de esgrima, é a única mulher entre os 4 atletas da ADFP convocados para os Jogos Paralímpicos em Tóquio 2020, que acontecerão entre os meses de Agosto e Setembro de 2021.
História
Carminha Celestina de Oliveira, atleta de Esgrima em Cadeira de Rodas, participa neste ano da sua primeira Competição Paralímpica. Natural de Foz do Iguaçu (PR), Carminha passou sua infância e adolescência morando com seus pais e seus sete irmãos. Aos três anos de idade, recebeu uma vacina vencida contra Poliomielite, que a deixou com uma atrofia no membro inferior direito.
Carminha no Esporte
Seu primeiro contato com o esporte paralímpico foi em 2016, assistindo aos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. A atleta passou a se interessar pelo esporte e iniciou sua procurar por lugares, em Curitiba, que oferecessem essas modalidades voltadas para pessoas com deficiência física. Nesse mesmo ano, ela conheceu a ADFP e iniciou seus treinos de Tênis de Mesa. Dois meses após sua entrada na Associação, foi convidada a fazer uma aula experimental de Esgrima em Cadeira de Rodas e acabou se apaixonando por essa modalidade.
No final de 2016, a esgrimista participou do Campeonato Brasileiro de Esgrima em Cadeira de Rodas, em São Paulo. Nessa competição, conquistou sua primeira medalha de ouro e no ano seguinte foi convidada para fazer parte da Seleção Brasileira de Esgrima. Ainda em 2017, Carminha ficou com o bronze na I Copa Brasil de Esgrima em Cadeira de Rodas.
Em 2018, estava entre os cinco brasileiros convocados para a Copa do Mundo de Varsóvia, na Polônia. No mesmo ano, ganhou sua primeira medalha internacional, ficando em segundo lugar no pódio, no campeonato Parapan-Americano, que aconteceu no Canadá.
Para a atleta, o esporte vai além das competições, “o esporte me proporcionou conhecer diversos países e culturas diferentes, para mim é gratificante vivenciar isso através de algo que faço e amo que é a esgrima”. E esse amor se refletiu em reconhecimento também fora das competições. Pois, no final de 2019, Carminha foi indicada ao Mérito Esportivo de Curitiba 2020, honraria que premia os atletas que contribuíram para promover o nome da cidade nacional e internacionalmente.
Expectativa para sua primeira Paralimpíada
E hoje, 5 anos depois de conhecer os Jogos Paralímpicos, ela fará parte dessa história e irá representar a ADFP e o Brasil em Tóquio. E mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, a atleta está focada e treinando bastante para chegar preparada nos Jogos Paralímpicos de 2021 e voltar com medalha pra casa.