A Terapia Ocupacional tem como alvo principal, a intervenção na disfunção ocupacional. A vida cotidiana de qualquer pessoa é composta por muitas Atividades de Vida Diária (AVD), se uma pessoa está inapta, poderá afetar os diversos papéis que possa vir a desempenhar.

Usa como estratégias orientações e adaptações no ambiente domiciliar; Treino e orientações para a realização das Atividades de Vida Diária (AVDs); Mudanças e posicionamento adequado; Treino e adaptações de utencilios; Apoio à familia.

O terapeuta ocupacional busca através do reconhecimento das potencialidades e desenvolvimento de habilidades e capacidades, o retorno das atividades cotidianas e significativas, a reinserção social, autoestima, qualidade de vida, autonomia e independência, visando a estruturação de uma rotina funcional, auxiliando também no processo de ressignificação das ações e emoções, sempre buscando acolher o paciente e o seu sofrimento. Para as funções executivas incluem as atividades cognitivas pela execução e o planejamento de tarefas, abrangem nestas atividades as tomadas de decisões, a lógica, o raciocínio, as estratégias e as soluções de problemas.

A Terapia Ocupacional nas visitas domiciliares, tem sua intervenção não limitada apenas à identificação e compreensão da dificuldade do sujeito em desempenhar suas Atividades de Vida Diária (AVD) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), mas volta-se também ao resgate e/ou desenvolvimento de habilidades para a superação de dificuldades, além de utilizar a tecnologia assistiva como recurso e favorecer a humanização do ambiente priorizando a ressignificação do cotidiano do sujeito e de sua família.

As estratégias podem ser o treino de atividades de vida diária, a prescrição e/ou a confecção de adaptações, estimulação e treino cognitiva, adaptações ambientais, entre outros (OTHERO, 2012).

A Terapia ocupacional utiliza recursos terapêuticos para o treino, orientações ao paciente e familiares, técnicas específicas e atividades funcionais em sujeitos que apresentem alterações diversas na realização de atividades de vida diária (AVDS), como as de vestuário, higiene e alimentação (TROMBLY; RADOMSKI, 2008). O tratamento proporcionado pelo terapeuta busca melhorar o desempenho funcional e a exploração do paciente em suas potencialidades, buscando obter o maior grau de autonomia e independência possível na execução de atividades cotidianas, trazendo assim maior produtividade, funcionalidade e qualidade de vida (GUERZONI; et al, 2008).