Fonte: Prefeitura de Curitiba.

Da inclusão social ao alto rendimento: ADFP

Acredito que o que me faz gostar tanto de esporte são inúmeras histórias de superação que são vistas em qualquer modalidade que você procure. Além disso, ver seres humanos desafiando seus limites, obtendo recordes ou conquistando feitos que parecem improváveis, além de me inspirar, me deixa mais e mais fascinado com a capacidade que as pessoas têm. E nesse aspecto, acredito que o paradesporto é o auge.

Tive maior contato durante o tempo em que trabalhei no Programa Talento Olímpico, atual Geração Olímpica, e fiquei fascinado. Nesse tempo conheci vários atletas de uma instituição chamada ADFP – Associação de Deficientes Físicos do Paraná, dos quais vários deles foram para as Paralimpíadas de 2016.

Então, unindo esse meu fascínio pelo paradesporto, como a vontade que eu tenho desde que comecei a escrever textos sobre esportes de abordar o tema, procurei meu amigo Clodoaldo Zafatoski, diretor financeiro da ADFP para fazer um texto, contando um pouco sobre a entidade.

Segundo seu o site, ela foi fundada em 1979 visando oferecer vários serviços aos deficientes físicos. Sua atuação ocorre através de serviço social, mercado de trabalho, fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, enfermagem, educação, dança e esporte. O trabalho da entidade é fantástico em todos os aspectos, mas para o texto aqui vamos manter o foco na questão do atendimento esportivo.

A ADFP vê o esporte como um motivador para a qualidade de vida, e por isso tem a oferta de 8 modalidades paradesportivas: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha paralímpica, esgrima em cadeira de rodas, natação, tênis de mesa, tiro esportivo e triathlon, seja por lazer ou rendimento.

Durante sua existência a entidade soma mais de 240 mil atendimentos através de parcerias, ações sociais e projetos. As principais fontes de recurso da ADFP provêm de doações diretas de pessoas física e/ou jurídica, vendas de produtos no Bazar Beneficente feito na loja física e no site OLX, através do programa Luz Solidária e do programa Nota Paraná.

Atualmente, 9 setores constituem a entidade. São eles: Diretoria, Administrativo/Financeiro, Comunicação, Projetos, Serviço Social, Reabilitação, Esporte, Serviços Gerais e Recepção. E são 27 funcionários registrados em CLT operacionalizando a entidade junto das pessoas que estão em cargos eletivos.

Na parte esportiva hoje a entidade conta com 73 atletas, sendo que os principais são: Eliseu dos Santos (bocha), Ronan Cordeiro (triatlon), Jovane Guissone (esgrima). Eliseu tem em seu currículo cinco medalhas paralímpicas, sendo duas em Pequim, duas em Londres e uma no Rio de Janeiro e Jovane Guissone tem um ouro conquistado nas Paralímpiadas de 2012. Não estou falando apenas de uma entidade que faz um trabalho excelente na reabilitação, falo também de uma entidade capaz de atender a demanda de treinamento de paratletas campeões paralímpicos.

O que eu mais gosto na história da ADFP é essa união do esporte de rendimento com a utilidade esportiva para a sociedade, já que pessoas são reabilitadas de forma gratuita tendo as modalidades esportivas como uma das ferramentas que auxiliam no processo. Durante a reabilitação, alguns apresentam mais aptidão para certos esportes e com isso são levados ao alto rendimento.

Se você gostou da história, quer saber mais ou mesmo colaborar recomendo entrar no site da ADFP e conhecer mais sobre essa fantástica entidade que alia um enorme serviço à sociedade com um igualmente grandioso serviço ao paradesporto: https://adfp.org.br/

Autor do artigo: Daniel Vila Hreczuck

Fonte: Linkedin

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