Foto: ADFP.

Você já ouviu falar da equipe paranaense de esgrima em cadeira de rodas? A modalidade, que vem sendo desenvolvida há mais de 20 anos pela Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP), acumulou conquistas importantes nos últimos anos.

O principal benefício da prática é permitir que o deficiente melhore o condicionamento físico, fortalecimento do braço, além da questão da reabilitação social.

Em Curitiba, a modalidade é trabalhada em paralelo com a esgrima olímpica.

De acordo com a professora Tabea Alves, os atletas que buscam à modalidade são atletas que desenvolveram alguma deficiência com o passar do tempo, e também alunos que apresentam doenças congênitas.

https://soundcloud.com/cbncuritiba/sonora-esgrima-adfp-01-ff

Alves destaca a dificuldade no transporte e locomoção como um fator dificultador. “Para conseguir novos alunos, muitas vezes a dificuldade é o deslocamento, trazer o aluno para cá, a acessibilidade em relação ao transporte público”, afirma. Já nas aulas, a maior dificuldade é que cada atleta vai apresentar uma demanda diferenciada, com diferentes tipos de lesões.

Uma das principais adversidades encontradas pela instituição no início do projeto foi com relação à falta de recursos. O Coordenador de Projetos e Voluntários da ADFP, Fábio Ferreira da Silva Ingenito, afirmou que o incentivo do Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte), permitiu que a Associação comprasse mais equipamentos, abrindo assim um leque de oportunidades.

https://soundcloud.com/cbncuritiba/sonora-esgrima-adfp-02-ff

A pandemia da Covid-19 também dificultou a prática, visto que para a realização das aulas em casa são necessários equipamentos a mais, estabilidade na cadeira e espaço. O acesso á internet também dificultou a continuidade das aulas.

O atleta Sandro Colaço de Lima, conhecido na esgrima popularmente como “Colaço”, afirmou que sua inserção na modalidade foi após sofrer um grave acidente há 21 anos atrás, quando tentava desmanchar uma casa de seus pais.

https://soundcloud.com/cbncuritiba/sonora-esgrima-adfp-03-ff

Colaço conta que iniciou sua trajetória na esgrima em 2010 , e já em 2011 foi convocado pela delegação para completar a equipe na Regional das Américas. Porém, ao vencer o campeonato, o atleta garantiu vaga nas Olimpíadas de Londres, em 2012, e a partir deste momento acumulou convocações à selecão brasileira entre os períodos de 2013 a 2017.

O paralímpico aconselha deficientes físicos que queiram mudar sua vida por completo a conhecerem e praticarem a modalidade.

https://soundcloud.com/cbncuritiba/sonora-esgrima-adfp-04-ff

Repórter Felipe da Fonte.

Fonte: CBN Curitiba, 2021.

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